sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O crime nao compensa


O Assassino do índio Pataxó agora é funcionário federal e ganha R$6.600,00 por mês.

É o fim da picada…

Assassino do índio Pataxó agora é funcionário federal!

Bruno, o rapaz que matou o Índio Galdino queimado foi libertado, «passou» no concurso público e agora ganha R$6.600,00 por mês.

«Nomeado com louvor», este foi o título da reportagem do Correio Brasiliense do dia 22/12/02, a respeito da seguinte situação:

O filho do presidente do TJDF, Bruno (aquele marginalzinho que pôs fogo no índio pataxó), fez concurso público para o cargo de segurança (12 vagas disponíveis; salário de R$1.300,00; nível exigido 2º grau) e ficou em 65º lugar. Depois do resultado do concurso, o número de vagas aumentou para 70!

Após 12 dias no cargo, ele foi promovido a dentista do TJDF para ganhar R$6.600,00. O presidente do TJDF, o pai, juiz (?!) Edmundo Minervino, ainda teve a cara-de-pau de afirmar na entrevista: «Não houve ato ilegal nenhum».

Depois dessa vergonha toda, nós, cidadãos brasileiros, perguntamos:

1) Se Bruno é tão bom assim, por que não fez concurso para o cargo de dentista?

2) Por que aumentar o número de vagas exatamente para 70?

3) Como estão se sentindo as outras pessoas que foram melhores colocadas que Bruno no concurso? Será que, algum dia na vida, estas pessoas vão ganhar R$6.600,00? E os outros profissionais que já estão trabalhando há mais tempo no TJDF?

4) O que se pode esperar de um país que tem na sua justiça um juiz federal com esse comportamento?

E mais duas perguntas que não querem calar:

1) Que julgamento foi esse, que pena foi essa que o assassino cruel de uma pessoa já cumpriu, já foi solto e até teve tempo de fazer concurso e tudo?

2) Assassinos podem fazer concurso público?

O objetivo deste e-mail é tentar alcançar o maior número de pessoas possível para mostrar como o coronelismo e paternalismo ainda existem fortemente no serviço público brasileiro.

Tomara que este e-mail chegue até ao meritíssimo (?) Sr. Minervino ou ao Bruno ou, melhor ainda, a algum promotor de Justiça para impedir essa baixaria…

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